Em todos os setores, a tecnologia tem trazido muitas mudanças. Na saúde não é diferente. Seja na gestão ou na operação, temos hoje a ocorrência de muitas transformações. Mas como está sendo o impacto na saúde pública? Será que essa disrupção está atingindo também quem atende a população que não consegue pagar pela saúde privada?
Diante de um cenário de muitas deficiências, o SUS está vivendo alguns avanços importantes no diagnóstico de doenças, aumento da qualidade de vida, predição de condições clínicas, na área da saúde mental e outros. Algumas dores vêm sendo solucionadas a partir de ferramentas de análises de dados, por exemplo. Indicadores de natalidade, mortalidade, doenças contagiosas ou endêmicas estão à disposição e são utilizados pelos gestores para definir as melhores estratégias no combate e prevenção de doenças, campanhas, atuações sociais de estímulo a novos comportamentos de saudabilidade etc.
A pandemia de covid-19 e o colapso do sistema de saúde
A pandemia da Covid-19 escancarou o problema da superlotação, e a saúde pública no Brasil colapsou. A solução vinda da inovação tecnológica apontou um caminho sem volta: a integração das instituições de saúde. É essa integração que possibilita a visualização de leitos disponíveis, insumos e medicamentos, tornando possível um atendimento mais humanizado a pacientes e também a seus familiares, com agilidade de resposta, além de controlar utilização e também fraude.
Aplicativos de gestão estão sendo fundamentais também na vacinação, pois gestores podem utilizar essas ferramentas para cadastro de grupos prioritários, controlar estoque e doses aplicadas e cruzar essas informações automaticamente com as três esferas governamentais: municipal, estadual e federal.
Mas não só de Covid-19 vive esse momento de avanços tecnológicos para o SUS. A tecnologia traz conforto e comodidade para a saúde pública quando um paciente pode dispensar medicamentos da farmácia popular através de um módulo ou aplicativo. Ainda, economiza tempo e dinheiro público, além de reduzir filas.
Mas é preciso assumir: a pandemia acelerou o uso da tecnologia na saúde pública. O Telecovid vem sendo a popularização da telemedicina dentro do SUS. A Telemedicina democratiza o atendimento e confere agilidade e segurança ao paciente, sem perder a humanização.
Eficiência e inovação por meio das healthtechs
Temos hoje centenas de healthtechs que vêm apresentando soluções rápidas, baratas e eficientes para transtornos no setor público de saúde. A FHE Ventures aposta no apoio a essas empresas que chegam com um potencial enorme e precisam de um parceiro de peso para alcançar seus objetivos. Que tal trazer segurança para médicos e hospitais na contratação de plantonistas com verificação de todos os lados? Muito mais garantia de bom atendimento para o paciente. Ou, então, quem sabe ter um banco de sangue que automatize o envio de mensagem direta a doadores quando o estoque de determinado tipo sanguíneo estiver baixo através de chatbot?
A tecnologia veio para atuar frente às dores da saúde pública e na construção de um futuro com atendimentos mais eficientes e humanizados. Ganham todos: governos, profissionais e principalmente pacientes. É a inovação e a tecnologia agindo hoje para o bem de todo o ecossistema brasileiro de saúde pública. A FHE Ventures apoia esse movimento e tem orgulho de ser hoje um dos principais fomentadores do desenvolvimento de startups em saúde e educação do Brasil. O futuro já começou!
Excelente reflexão! Instituições que fomentam startups são essenciais para inovações e soluções em saúde. O futuro é agora.