A Liga Ventures, rede de inovação aberta da América Latina, com apoio estratégico da PwC Brasil, anuncia o lançamento do relatório que mostra a evolução das healthtechs no país, contando com um número elevado de startups de saúde.
Ao todo foram mapeadas 520 startups que estão ativas e utilizam diferentes tecnologias.
O que o relatório traz sobre startups de saúde
O levantamento aponta que as startups elas estão divididas em 35 categorias, sendo que as principais são:
- Gestão de processos (6,92%),
- Planos e financiamento (6,54%),
- Bem-estar físico e mental (6,15%),
- Buscadores e agendamentos (5,96%),
- Exames e diagnósticos (5,77%),
- Saúde no trabalho (4,23%),
- Inteligência de dados (4,23%),
- Capacitação, informação e educação (3,85%),
- Infraestrutura para telemedicina (3,65%),
- Prontuário, prescrição e triagem (3,46%),
- Marketplace de medicamentos e equipamentos (3,46%).
Em relação ao ano de fundação das startups, cerca de 36% delas foram criadas entre 2019 e 2022.
Sobre os investimentos no setor, é possível ver que foram realizados 38 deals entre janeiro de 2022 e junho de 2023, que movimentaram R$ 1,3 bilhão.
As startups de planos e financiamento (24%), infraestrutura para telemedicina (16%) e buscadores e agendamentos (14%) tiveram a maior participação no montante total investido no período.
O estudo traz também as regiões com maior distribuição de startups ativas. No primeiro lugar do ranking está São Paulo (50%), seguido de Rio de Janeiro (8%), Minas Gerais (8%), Rio Grande do Sul (7%), Santa Catarina (5%), Paraná (5%), Pernambuco (3%), Espírito Santo (3%), Goiás (2%) e Ceará (2%).
Outro dado interessante se refere à análise da maturidade das startups mapeadas, onde 34% são emergentes, 30% estão estáveis, 24% são nascentes e 12% delas disruptivas.
Com relação às tecnologias mais aplicadas, destacam-se Agenda Inteligente (8%); Biotecnologia (7%); API (6%); Big Data (5%) e Telemedicina (3%).
Já referente ao público-alvo, o estudo mostra que 54% das startups têm como foco o mercado B2B.
“A pandemia impulsionou significativamente o crescimento do mercado de saúde e das healthtechs. E ainda existem diversos desafios a serem enfrentados tanto pelas empresas quanto pelas startups. Com esse estudo, conseguimos ter diferentes insights e realizar análises mais assertivas de como podemos agir para ajudar o segmento a evoluir ainda mais”, analisa Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures.
Para realizar o estudo foram utilizados dados do mapa de healthtechs da ferramenta Startup Scanner, plataforma criada pela Liga Ventures, com apoio estratégico da PwC, que identifica e acompanha dados de startups do Brasil e América Latina para que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios sinérgicos à sua atuação.
Fonte: https://medicinasa.com.br/startups-saude/