Sabe-se que empreender não é para qualquer um. Partindo dessa premissa, quando pensamos no sonho de ter o próprio negócio, devemos estar conscientes de que não será uma jornada fácil. Empreender exige planejamento, testes, validações e muita, mas muita dedicação e força de vontade.
Por isso, antes mesmo de iniciar um planejamento estratégico, é imprescindível avaliar se sua ideia se encaixa nos modelos de negócio de uma startup.
Se o que você acabou de ler fez sentido para você e se a sua ideia se aplica aos moldes de uma startup, parabéns! Você está pronto para introduzir a sua ideia ao mercado. Agora, confira 5 passos para fazer isso!
1. Propósito inovador
Você está aberto a buscar opiniões?
Quando o assunto é startup, é importante que você busque o que o seu nicho precisa e, para isso, é necessário ouvir opiniões e análises externas para testar e colocar seu negócio em perspectiva junto ao mercado.
Para uma startup ser inovador é fundamental.
Estruture sua ideia de forma simples, de modo que agregue valor e que realmente ajude o cliente a resolver suas dores de maneira adequada.
2. Analise o mercado
Seu produto ou serviço tem mercado?
É necessário conhecer o mercado para que se defina a estratégia de penetração. Saber quais são os indicadores do nicho e o seu tamanho, conhecer sua persona e a capacidade de crescimento da empresa, assim como a possibilidade de escalabilidade, é essencial para que sua startup tenha sucesso.
Nesse estágio, precisamos também investigar a concorrência e analisar todos os pontos em que podemos inovar para ganhar mercado nas dores do público em questão que não são atendidas pelos competidores. Sendo assim, podemos analisar novas possibilidades para serem desenvolvidas.
3. Modelo de negócio
Neste estágio, é de suma importância que sua empresa consiga demonstrar uma estrutura flexível ao crescimento e que seu modelo de negócio, além de ser escalável, terá condições de atender às demandas de forma sustentável, sem aumentar os custos de forma estrondosa.
Dessa maneira, você já estará pronto para apresentar tal modelo para o mercado ou para investidores que têm potencial para ajudar a startup a investir recursos e buscar escala.
4. Captando recursos
Existem hoje no mercado diferentes formas de captar investimentos para uma startup: investimento-anjo, seed, séries A, B e C e plataformas de investimento. Porém, no meu entendimento e com anos de experiência em estruturação comercial para startups, a mais segura, levando em consideração todo o risco do investimento, é o modelo de Venture Builder.
O que é Venture Builder?
Venture Builders são organizações que atuam sistematicamente no desenvolvimento de startups aportando seus próprios recursos.
Geralmente, esse modelo de desenvolvimento de startups incorpora a cultura de Open Innovation, portanto, em vez de criar suas próprias startups, as organizações de Venture Building buscam soluções no mercado para desenvolvê-las.
As vantagens desse modelo são:
- conhecimento técnico da área;
- acesso às melhores práticas do mercado;
- acesso ao ecossistema de startups;
- acesso a redes de mentores;
- modelagem e design de projetos;
- validação de MVP (produtos mínimos viáveis);
- apoio em serviços contábeis e jurídicos;
- suporte de marketing e vendas, entre outros.
Isso significa que, mais do que recursos, o gestor ainda ganha aquela força na estruturação do modelo de negócio e no planejamento estratégico, além de utilizar a estrutura e todo o networking que a organização disponibilizará até o exit da startup. Por consequência, isso reduz drasticamente o tempo médio de retorno do investimento, visto que tais vantagens e experiência de mercado são intangíveis.
5. Divulgue
E, por fim, divulgue!
Não se tem sucesso sem ser visto e agora que você já conhece sua persona e suas dores, chegou a hora de ter visibilidade e criar autoridade no que sua startup está disposta a entregar.
Crie estratégias de marketing eficientes, defina como se relacionar com o seu público, conheça suas dúvidas e entregue conteúdo de qualidade a fim de educar e estimular a necessidade de aquisição do seu produto ou serviço. Assim, você aumenta as chances de uma taxa de conversão regular e conhece toda a jornada do seu cliente.
Ficou com alguma dúvida? Precisa de ajuda para colocar sua startup no mercado? Entre em contato comigo por e-mail!
Sobre a autora:
Caroline Vasconcelos é Gerente Comercial da FHE Ventures. Consultora de Processos Comerciais e especialista em Vendas Consultivas, atua há mais de 10 anos no setor comercial e de desenvolvimento em grandes empresas de softwares de gestão e startups de tecnologia.